Metodologia
A salicultura, como actividade de transformação dos espaços húmidos, em particular o litoral, inscreve-se na História do Meio Ambiente, de uma paisagem humanizada. A metodologia empregue na construção desta base de dados não é, contudo, exclusiva deste espaço, podendo vir a ser aplicada a outros centros produtores portugueses (Setúbal, Lisboa, Alcácer do Sal, Rio Maior, Algarve), conferindo-lhe um carácter estruturador de toda a informação acerca do salgado português. A informação reunida foi, então, resultado do trabalho de uma equipa, que reuniu toda a informação possível em arquivos e bibliotecas, fundamentalmente nacionais, como se poderá constatar ao realizar uma pesquisa simples por referência documental e bibliográfica, com referências geográfico-administrativas, que permitam a localização espaço-temporal do tema sal. Procurou-se articular informação dispersa que servisse o público em geral (cidadãos e habitantes de Aveiro, proprietários das marinhas de sal) e público especializado, investigador (historiadores, cartógrafos, engenheiros, geógrafos, ambientalistas, especialistas em planeamento territorial, técnicos e dirigentes de gestão autárquica, agentes de turismo). Uma arquitectura da base, procura tecer pistas de pesquisa à volta de assuntos tipificados (comércio, propriedade, proprietários, etc.) e sub-tipificadores (que permitam perceber o alcance e variedade de informação), e uma biografia das marinhas, uma a uma, identificadas ao longo do tempo, que facilitem a pesquisa (simples e avançada). Completa esta base um conjunto de informações adicionais acerca da especificidade das medidas de sal (metrologia do sal), e acerca dos termos técnicos, específicos do sal, uma linguagem do sal (glossário). |
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